sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Visualizar gráficos


Sobre funções, temos nas figuras B-1, B-2 ,B-3 e B-4 alguns exemplos de curvas tipicas de diodos. O que há de diferente aqui. Algumas talvez não se encaixem no nosso conceito usual de função. Somos ensinados que, uma vez fornecido um valor para variável independente ele correspondera somente a um valor da variável dependente. Podemos ver pelas figuras que temos vários valores dependentes A e B que correspondem ao valor independente x. Como proceder neste casos? As figuras B-1 e B-2 já foram estudadas por nos, ele correspondem a duas aproximações para o diodo. ou você usa o modelo que tem resistência de corpo e nesse caso inclinação, ficando fácil escolher um valor para a variável independente e seu correspondente valor para a variável dependente, ou você usa a reta de carga, uma linha que atravessa o gráfico e coincide em um ponto com a curva do diodo. Falaremos da reta de carga mais adiante, no caso da curva B-3, ela corresponde ao gráfico típico de um diodo de quatro camadas shockley. em um trecho, essa que tem a barriguinha. ela tem duas respostas para cada valor da variável X. como proceder, na verdade o que você tem é um trecho que tem que ser usado em um contexto e um que tem que ser lido em outro. Você começa pela parte debaixo da curva no ponto zero e vai ate o final da barriga. A partir daí você ira pela parte de cima voltando pela barriga . A parte de baixo não é usada nesse momento. Você consegue então uma grande corrente. É mais ou menos como a porta de um porta-malas de carro, você força ate um certo ponto e partir dai a força muda subitamente de direção, fazendo força para o outro lado.Então , você aplica tensão até a curva mudar de direção. O mesmo para a figura B-4 essa figura é a curva tipica de diac ou tiristor, um tiristor é um dispositivo de chaveamento, não flui nenhuma corrente(ou quase nenhuma) até que se atinja o ponto de quebra. A partir daí a corrente flui levando o tiristor a saturação. Você começa do zero aumentando a tensão e segue a parte de baixo da curva e chegando no final passa a usar a parte de cima da curva, podendo até voltar um pouco na linha das tensões e ainda manter uma corrente intensa. Devemos lembrar que calculo não é um ramo da lógica, assim gráficos podem ter uma explicação bastante particular, dependendo do contexto que eles representam.

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